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112 - Vamos dormir?

Posted by ::MaRi:: on 07:27
- Rafa, vamos escovar os dentes pra dormir?
- Má, ainda tem brownie?
- Ah, Rafa! Agora?
- É que eu tô com vontade...
- Tá bom vai
(...)
- Rafa, vamos escovar os dentes pra dormir?
Ele vai pro banheiro, coloca o banquinho aos pés da pia e sobe.
(...)
- Má?
- Oi
- Acabou a pasta...
(...)
- Achei!
- Má?
- Oi
- Abre pra mim?
Eu abro, ele escova.
- Rafa, vamos dormir?
- Ahm, você pode ler isso antes pra mim? – E aponta pra revista.
- Ok
(...)
- Rafa, vamos dormir?
- Ahm, você pode ler mais uma pra mim?
- Ta bom, mas é a última, ok?
- Aham...
(...)
- Rafa, vamos dormir?
- Vamos!
Ele deita.
- Má, você pode ir se você quiser...
- Você quer que eu fique?
- Aham.
- Então eu fico.
Ele ronca de mentira..
- Vamos dormir direito, menino!
Faço cócegas.
- Mas, Má?
- Oi?
- Você tem que apagar a luz, né? Como eu vou dormir de luz acesa? Eu durmo de luz apagada...
Eu apago a luz.
- Má?
- Oi?
- Você pode ir agora, eu quero dormir.

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111 - Please, daddy, please..

Posted by ::MaRi:: on 16:00
Cinderella - Steven Curtis Chapman

She spins and she sways
To whatever song plays
Without a care in the world
And I'm sitting here wearing
The weight of the world on my shoulders
It's been a long day
And there's still work to do
She's pulling at me
Saying "Dad I need you!
There's a ball at the castle
And I've been invited
And I need to practice my dancing
Oh please, Daddy, please!"
Refrão:
So I will dance with Cinderella
While she is here in my arms
'Cause I know something the prince never knew
Oh I will dance with Cinderella
I don't want to miss even one song
'Cause all too soon the clock will strike midnight
And she'll be gone


She says he's a nice guy and I'd be impressed
She wants to know if I approve of her dress
She says, "Dad the prom is just one week away
And I need to practice my dancin'
Oh please, Daddy, please!"
Refrão

But she came home today with a ring on her hand
Just glowin' and tellin' us all they had planned
She says, "Dad the wedding's still six months away
but I need to practice my dancin'
Oh please, Daddy, please!"

Refrão

disney

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110 - Discursando o método com Descartes

Posted by ::MaRi:: on 15:44
"A leitura de todos os bons livros é igual a uma conversação com as pessoas mais qualificadas dos séculos passados. (...) Pois quase a mesma coisa que conversar com os homens de outros séculos é viajar. É bom saber alguma coisa dos hábitos de diferentes povos, para que julguemos os nossos mais justamente e não pensemos que tudo quanto é diferente dos nossos costumes é ridículo e contrário à razão, como soem fazer os que nada viram. Contudo, quando gastamos excessivo tempo em viajar, acabamos tornando-nos estrangeiros em nossa própria terra; e quando somos excessivamente curiosos das coisas que se realizavam nos séculos passados, ficamos geralmente muito ignorantes das que se realizam no presente."

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109 - Galvão Bueno, se aposenta!

Posted by ::MaRi:: on 07:53
Estava eu, no sábado de manhã, assistindo à prova de 400 Medley das Olimpíadas. Meu erro? Assistir na Globo. Com o simpatisíssimo Galvão Bueno de sempre soltando suas pérolas.

Acontece que Michael Phelps ganhou disparadamente (não tem pra ninguém!) e completou a prova em 4min08 mais ou menos, batendo o recorde olímpico. Eis que essa santa língua me vem comparar um profissional top como o Phelps com o brasileiro Tiago Pereira. Antes pudera.

O tempo de Tiago foi de 4min11 aproximadamente. Segundo G.B. Pereira ficou super perto de Michael e foi muito bem. Primeiro, Tiago foi tão mal na prova que teve sorte em se classisficar - ele ficou em 8º lugar para a prova seguinte, o último - e segundo, qualquer ameba que entenda de natação JAMAIS diria que 3 segundos são praticamente insignificantes, mesmo porque na lista de classificação para a próxima prova a diferença de um nadador para outro é de, no máximo 1 segundo. Realmente, Galvão, se aposenta!

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108 - Batman – O Cavaleiro das Trevas ou Coringa - O filme?

Posted by ::MaRi:: on 17:02
Se você ainda não assistiu Batman – CT corra e vá ver. Não importa se você não gosta do morcegão ou dos quadrinhos, quem comanda a cena mesmo é o Coringa, brilhantemente interpretado por Heath Ledger, o australiano que faleceu recentemente.

Dizem que talvez seja o Batman mais sombrio, conflituoso e confuso. Até parece! Quem é
sombrio e conflituoso é o vilão que, com todas as suas arte-manhas, tiques e parafusos a menos movimenta todo o filme e deixa o herói “no chinelo”.


É uma delícia, realmente. Devo confessar que fiquei com medo em algumas partes, ele é literalmente doente, mas um doente diferente, ele pode, ele é o todo-poderoso. Se em algumas partes senti medo em outras morri de rir. Heath brinca com a atuação de tal maneira que só uma pessoa mergulhada no seu trabalho conseguiria. É um talento sem limites. Era, pelo menos.

Dizem que o próprio personagem foi o motivo de sua morte, uma overdose de anti-depressivos.
Além de supostamente causar a morte do ator, o Coringa de Ledger fez o bastante para irritar o antigo tão-consagrado-por-sua-atuação Jack Nicholson: os boatos são infinitos, alguns nem tão boatos assim. Dizem que após a morte de Heath ele disse “eu avisei”, ou que ele não iria dar conta, ou que ele odiou a comparação, enfim, muitos.

Independentemente da vida pessoal o palhaço maluco provou ser a “última coca-cola do deserto” e, além de ser um dos melhores vilões de quadrinhos que eu já vi é, com certeza, o principal motivo de as pessoas irem ao cinema. Você não espera para ver o morcego em cena, mas sim o malvado, é fantástico.

Mas calma, não termina aí. A trama é ótima e o elenco, notável, com Christian Bale, Michael Cane, Morgan Freeman, Gary Oldman, Maggie Gyllenhall e Aaron Eckhart. Os efeitos especiais são de tirar o fôlego e a máfia de Gothan City está melhor do que nunca.
Se você não se convenceu, vá apenas para ver um bom filme. E sim, você vai sair do cinema repetindo: "Why so serious?".

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107 - A Múmia – Tumba do Imperador Dragão

Posted by ::MaRi:: on 17:00
Revoltai-vos, fãs!

O terceiro filme da série tem pequenos laços de união com os precedentes, mas a principal diferença (ou ausência) de A Múmia – TID é Rachel Weisz: ela se recusou a participar do filme por “divergências no roteiro”.
Logo, entrei no cinema pensando que iam dizer que a Evelyn (personagem antes vivida por ela) morreu, por duas razões: uma porque qualquer pessoa em sã consciência que faz dois filmes de considerável sucesso, com o casal principal tão acolhido pelo público, não vai simplesmente mudar a atriz e fingir que está tudo bem; e depois que quem fizer isso tem um instinto um tanto quanto suicida.
Acontece que colocaram a atriz Maria Bello (sabe, de Duets?) como Evelyn e minha teoria não funcionou. Não posso tirar todo o crédito da novata na série, ela bem que tentou, mas é impossível substituir Weisz em A Múmia. Quem não se lembra de “paciência é uma virtude”? Além dessa decisiva mudança tem mais: Brendan Fraser (no papel de Rick O’Conell). Durante 107 dos 112 minutos de filme ele conseguiu a façanha de simplesmente desaparecer. Onde está o maridão descolado, engraçado e fofo? Não vi.
Acontece que Fraser e Bello não têm química, não como Fraser e Rachel. Não adianta. Esse foi o erro fatal. Não entendi como eles tiraram a Rachel, colocaram outra e apresentaram como A Múmia 3. É revoltante, realmente.
A única pessoa que aparece em todos os filmes e que se salva é John Hannah, ele conseguiu manter o seu personagem: o Jonathan fracote, louco por dinheiro e hilário. Sem comentários sobre as atuações de Jet Li e Michelle Yeoh, eles sabem o que fazem e como fazê-lo bem.
A trama não é de tudo fraca: tem o exército de terracota, o Imperador e a feiticeira. Parei por aí. Parece que a equipe estava tão ocupada com os efeitos especiais e com o próprio Imperador que se esqueceu de elaborar um enredo sentimental melhor: quem viu os outros dois episódios percebeu que Rick e Evelyn O’Conell eram e continuariam sendo bons pais para Alex.
Isso não se concretizou: o “menino” já mal fala com os pais, que o obrigaram a fazer faculdade, abandona os estudos e vai escavar na China, contando com a ajuda do tio, onde encontra a tal tumba do Imperador Dragão. Lá Alex conhece Lin (Isabella Leong) e os dois cultivam uma relação de ódio-amor muito mal desenvolvida. Os O’Conell pais aceitam uma última missão – estavam desesperados com suas vidas de aposentados – e encontram o filho e Jonathan, agora dono de um bar. É então que toda a aventura.
O que o diretor conseguiu fazer bem antes - juntar aventura com romance e múmias - agora fez com que ele caísse: pareceu demais para dar conta, como se ele quisesse juntar tudo e ainda adicionar drama familiar e amor à grandiosa história do Imperador e seu exército, que praticamente rouba a cena. Os efeitos especiais e a fotografia se mantêm no nível de antes, ótimos, talvez os melhores. Palmas para os Yetis!
Os fãs que entram nas salas de cinema animados para ver mais uma aventura da família O’Conell saem felizes, porém por outro motivo: o filme é bom, mas se tirarmos Fraser e Hannah do filme, ele poderia se chamar A Tumba do Imperador Dragão, e talvez nos lembraríamos de A Múmia, talvez.

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