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Desenvolvimento Sustentável - Uma Antiga Novidade

Posted by MissBruno on 16:43
Antes se falava em ecologia, e hoje se luta pelo desenvolvimento sustentável. Este novo termo, apesar de tratar de uma preocupação antiga, tem como objetivo unir o desenvolvimento da humanidade e a sustentabilidade dos recursos naturais do planeta. Depois de décadas tratando o meio ambiente como fonte inesgotável, é difícil mudar drasticamente o comportamento, embora seja necessário. O aquecimento global, os buracos na camada de ozônio, o desmatamento, e a diminuição das reservas de água potável poderiam ter sido evitados ou, pelo menos, atenuados por iniciativas dessas.

Desde a Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento em Estocolmo (Suécia, 1972) a raiz dos problemas ambientais ficou exposta, apontando falhas na educação, inclusão social, saúde, desigualdade, pobreza, crescimento populacional e consumismo. É uma exploração desenfreada de recursos. As Conferências em Estocolmo e no Rio de Janeiro (ECO-92) - onde a Agenda 21 foi assinada por aproximadamente 170 países - e o Protocolo de Kyoto (1997) já alertavam das causas e consequencias do mau uso dos recursos naturais que vemos e vivemos atualmente.

Hoje, quase 40 anos depois, ainda se discutem formas de conscientizar a população sobre os problemas globais. Então as escolas, ONGs e projetos entram em cena fazendo palestras, feiras e atividades para educar crianças e adultos. Um exemplo é a FIBoPS (Feira Internacional para as Boas Práticas Socioambientais) que este ano terá sua segunda edição e apresentará diversas palestras e seminários.

Para Marilena Lavorato, diretora do Instituto Mais, realizador da Feira, o problema ambiental será resolvido com mudanças de comportamento e no uso da tecnologia. “Você tem que mudar seus hábitos, tem que ter inovações tecnológicas, e tem que ter incentivo nessa direção. Uma demanda por qualidade de vida, ou por produtos que não coloquem em risco essa qualidade de vida, vai ser essencial”. Além disso, Marilena diz que falar o óbvio é muito difícil, que a evolução é demorada, e que palestras são importantes para acelerar o tempo de migração para o modelo sustentável.

Laureano Silveira, no livro Desenvolvimento Humano e Desenvolvimento Sustentável: O Papel da Escola no Século XXI (de 2005), dá à escola “a enorme responsabilidade de conduzir a humanidade para um estádio de conscientização que a proteja das irracionalidades locais e globais”. Marta Campos, coordenadora geral da área de comunicação e apoio pedagógico do Ensino Fundamental da Escola Viva, trabalha com educação socioambiental, garantindo que as crianças aprendam desde cedo - e diariamente - a importância da sustentabilidade.“Vira rotina, vira parte, se apropriar do valor e exercer esse valor na prática, esse é o fundamental.”

Além da FIBoPS, que é gratuita e acontecerá nos dias 1 a 4 de setembro no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo, e da Escola Viva, há inúmeros projetos e encontros no Brasil. As abordagens são diversas: algumas usam palestras e educação, como o Criança Ecológica, em São Paulo; e os Embaixadores do Meio Ambiente, no Guarujá. Outras iniciativas utilizam novas técnicas e tecnologias, como o site clickarvore, espaço onde você pode "plantar" uma árvore por dia; o Prêmio EcoPET, na área de reciclagem de materiais; e a academia ecológica ECO FIT, em São Paulo.

Apesar dos esforços, o conceito de desenvolvimento sustentável ainda não atingiu a expansão necessária para garantir uma longa e saudável vida para as próximas gerações. Mas, como disse a antropóloga norte-americana Margaret Mead (1901-1978), “nunca duvide que um pequeno grupo de cidadãos comprometidos e preocupados pode mudar o mundo. Na verdade, ele é o único que alguma vez já conseguiu."

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He's just NOT that into you...

Posted by MissBruno on 06:29
Ele Não Está Tão a Fim de Você, do diretor Ken Kwapis (de Guerra dos Sexos, Quatro Amigas e um Jeans Viajante e Licença para Casar), traz uma teia de relacionamentos dos mais variados, mas sempre com o mesmo intuito: decifrar o outro sexo.

Baseado no livro de Greg Behrendt e Liz Tuccillo, o filme tem um elenco estrelado: Ben Affleck (no papel de Neil), Jennifer Aniston (Beth), Drew Barrimore (Mary), Jennifer Connely (Janine), Scarlett Johansson (Anna), Justin Long (Alex), Kevin Connolly (Connor), Brad Cooper (Ben), Ginnifer Goodwin (Gigi) e Kris Kristofferson (Ken Murphy).

Neil está com Beth há 7 anos mas não acredita no casamento, e é amigo de Ben, que está casado com Janine há anos e passam por uma fase de "seca". Janine é amiga de Beth e de Gigi, uma solteira desesperada que sai com Connor, que é amigo de Alex, que tem vínculo de trabalho com Mary sem saber e é obcecado por Anna, que conhece e se apaixona por Ben.

Beth vê todas as suas irmãs casadas - menos ela, e resolve, apesar de ser feliz com Neil, dar-lhe um ultimato: ou casam ou acabou. Eles se separam. É só quando o pai de Beth, Ken, passa mal e fica em casa que ela percebe que casados ou não, o que importa é a felicidade.

Janine e Ben tem um casamento de dar dó, claramente amigos em vez de amantes, e Ben começa a ter um caso com Anna, uma aspirante a cantora que ele havia prometido ajudar. Por fim, Mary passa mais ou menos pelos mesmos problemas que Gigi, só que menos desesperada. O grande obstáculo é a rede pois, segundo ela, antigamente você levava um fora pela secretária eletrônica, agora, você tem o e-mail, celular, telefone de casa, MySpace e outros, é cansativo.

A personagem que mais toma conta do filme e que mais leva o nome dele é Gigi, que sempre cai na lábia dos homens com quem sai e fica sofrendo depois. Quando ela sai com Connor e ele não liga, Gigi resolve aparecer "casualmente" no bar em que ele fica depois do trabalho. Quando Alex, dono do bar, diz que ele não está, ela conta toda a história e ele passa a ser seu guru de encontros, dizendo quais caras querem ou não sair de novo e apresentando a ela (e a todos nós) a dura verdade: se um cara não te liga, é porque ele não quer te ligar. Se ele quiser sair com você, ele vai dar um jeito. Sem dramas.

Seja como for, se ele não te liga, se ele não casa com você, se ela não dorme com você...

He/She 's Just Not That Into You.

Site oficial: http://www.hesjustnotthatintoyoumovie.com/

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Got Milk?!

Posted by MissBruno on 05:29
Assista Milk - A Voz da Igualdade e se arrepie durante 1h40. Ganhador de 2 Oscar - Melhor Ator (Sean Penn) e Melhor Roteiro Original - o filme traz atuações incríveis de Penn, James Franco, Diego Luna, Emile Hirsch e Josh Brolin, além da ótima direção.

Harvey Milk foi o primeiro político gay norte-americano. Ele lutou e se posicionou como ninguém, frente a uma época terrível para os homossexuais. Foi assassinado em 1979 por um "colega" de trabalho e, diante do totalmente injusto julgamento de sua morte (Dan White se livrou com a desculpa de uma má dieta alimentar, ninguém merece), 30 mil pessoas reuniram-se nas ruas dos Estados Unidos para acender velas e despedir-se de seu líder.

Harvey deixou o seu recado: you gotta give them hope.

Got milk?

(confira o vídeo no post abaixo)

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You gotta give them HOPE*

Posted by MissBruno on 08:07

Para *, com todo o amor do mundo. (L)


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A juventude que nunca morrerá

Posted by MissBruno on 05:07
Benjamin Button, o tempo, e a obsessão pela juventude


“Eu nasci sob circunstâncias não usuais. Enquanto todos estavam envelhecendo, eu estava ficando mais jovem”. É assim que Benjamin Button, do conto de F. Scott Fitzgerald, explica sua singularidade: ele nasceu velho para morrer jovem.

A história de Benjamin comove muito: é a concretização de um pensamento recorrente em nós, de uma curiosidade ardente por saber como a vida seria, se o processo de crescimento fosse ao contrário. É o sonho de consumo: mente evoluída, corpo jovem. Quem nunca pensou em estacionar nos 25 anos que atire a primeira pedra.
A juventude é a fase mais preciosa da vida, e a mais irresistível também. É a fase onde milhares de portas são abertas, onde você faz as escolhas que te levaram até onde você está hoje. Bons tempos, sem chefe, sem preocupações de gente grande, sem trabalho e, o melhor de tudo: liberdade. Você pode fazer o que quiser que é justificável.
Imagine o estrago que você faria se tivesse o conhecimento de hoje, em um corpo de 20. Seja Benjamin ou Madonna, o tempo passa e, como já dizia Cazuza, ele também não para. Mas tem gente que simplesmente não consegue seguir em frente e aceitar que envelheceu, o que pode gerar uma busca doentia pelo rejuvenescimento.
É sempre bom sentir-se bem consigo mesmo, sentir-se saudável e potente. Para isso, o mais indicado é fazer aquele regiminho, ou melhor, reeducação alimentar, e praticar exercícios. Mas se mesmo assim o pneuzinho insistir em te perturbar, você vai começar a pensar em uma lipoaspiração.

Esse é o limite entre o saudável e o não saudável, para a psicóloga Gabriela Galván, “É saudável desde que não suplante todas as outras coisas. Quando vira objetivo e não tem limite, deixa de ser saudável. Uma coisa é a gordurinha pós-parto, outra é fazer lipoaspiração, puxar aqui, arrumar ali, colocar peito. É questão de cuidado, de manter o bem-estar, enquanto não tome controle da sua vida.”

O geriatra Claudio Souza fala sobre uma banalização do processo cirúrgico: “As pessoas confundem lipoaspiração com regime, esquecem que ela só funciona se você mantiver o peso depois. Não adianta fazer e não ter uma dieta saudável”. Para ele, a linha do não saudável é cruzada quando não é visada a qualidade de vida, e trata-se de mera vaidade, “se a pessoa não tiver um motivo forte, ela pode não ficar satisfeita, ela arruma o nariz e acha defeito em outro lugar, então vira um círculo vicioso.”

O medo de envelhecer, segundo os dois, vem também de um processo social, da falta de respeito, da desvalorização do antigo frente o novo e do fantasma do desemprego. “Envelhecer é muito confundido com perdas, de beleza, de encanto, de atração e de capacidade física, fora a proximidade com a morte. É uma fase carregada de simbolismos negativos. Além do que, no mundo de hoje, o espaço é limitado não só para a velhice, mas para as diferenças, para qualquer coisa que não seja perfeito, prático e rápido. Não há tempo a perder”, esclarece ela.

É por isso, também, que Benjamin é um exemplo. Sua relação com Daisy aparece pura, ele quando velho não fica com ela garotinha, e ela quando madura cuida dele como uma mãe. Eles respeitaram e aprenderam a usufruir o tempo que lhes foi concedido, em cada fase de suas vidas. Claro que não foi fácil, especialmente para ela, que tinha medo de ser vista como pedófila pela sociedade.
Esse é outro fator que leva as mulheres a procurarem aperfeiçoamentos estéticos, “O ideal social de beleza é mais cruel com as mulheres, a expectativa com relação a nós é maior. Mas isso tem mudado aos poucos, com o surgimento do homem moderno metrossexual. Mas ainda, a tolerância social é maior com os homens envelhecidos. É mais difícil ter um casal onde o homem é o mais jovem”, afirma a psicóloga.

Mas, apesar de a pressão ser maior sobre as mulheres, os homens não ficam para trás. Segundo Claudio, “O homem também entrou no mundo das cirurgias, mesmo que recentemente. Eles fazem bronzeamento artificial, plástica, tudo. Apesar de preferirem mudanças mais suaves, como arrumar a pálpebra e o nariz, também aplicam botox e fazem lipoaspiração.”
Gabriela fala de outro fator importante, que facilita o processo: “Houve uma evolução na medicina, uma mulher de 60 anos de hoje aparenta menos do que uma mulher de 60 de antes. As descobertas ajudaram a que as pessoas pudessem se manter mais bonitas e mais jovens por mais tempo.”
Motivados por vaidade, por bem-estar ou por estética, os métodos rejuvenescedores estão mais populares do que nunca, e cada vez mais acessíveis. No entanto, o médico alerta sobre a importância em tomar cuidado com a escolha do profissional, para não correr mais riscos do que o natural. Porque, se ocorrem complicações com grandes cirurgiões, quem dirá com um não tão capacitado.

Há quem cuide, há quem aceite, há quem fabrique, há quem compre. Seja por medicina, por mentalidade, comportamento ou vestimenta, o fato é um só: a juventude está na moda.

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Small talk

Posted by MissBruno on 12:48
Chega o novo iPod Shuffle - o menor mp3 do mundo e... Ah! Ele fala.



A Apple não se cansa de surpreender. Depois do boom iPod e do boom iPhone, a inovação continua sendo o lema da empresa. A surpresa da vez é a atualização do iPod Shuffle, que agora é o menor tocador de mp3 do mundo, e o primeiro que fala.
O recurso chama-se VoiceOver e emite sons em 14 línguas diferentes. A utilização do VO foi uma saída mais do que inteligente: o grande diferencial desse iPod é ser mais barato, carregando a qualidade Apple. Logo, para baratear o produto, ele não possui tela e é minúsculo. Para se ter uma idéia, o novo é menor do que uma pilha AA e seu antecessor era um pouco maior do que uma moeda de R$1. O único problema era que, por não ter tela, o usuário não tinha como saber o nome/autor/CD que estava tocando, caso ele não reconhecesse. Problema resolvido com o pressionar de um botão - literalmente.

O que já foi e o que há - veja a evolução.




O primeiro Shuffle foi lançado em 11 de janeiro de 2005, tinha o tamanho de um lápis, somente disponível na cor branca, 2 opções de tamanho: 512MB ou 1GB e custava, respectivamente, algo como U$70 e U$105.







O segundo foi lançado em 12 de setembro de 2006 (1GB) e em 26 de fevereiro de 2008 (2GB), com o tamanho um pouco maior do que uma moeda de $1 e tinha, pelo menos, 5 opções de cor (variando entre verde, azul, branco, preto, vermelho, roxo, laranja, rosa e prata). Custava aproximadamente U$55.







O novo, lançado no dia , é menor do que uma pilha AA, tem 4GB (capacidade para até 1000 músicas), fala, está disponível nas cores prata e preto, e custa U$79. Outra mudança é que o controle do volume está no cabo do fone de ouvido.
Dá-lhe Apple.








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O musical está de volta!

Posted by ::MaRi:: on 09:45
Foi com essa frase que Hugh Jackman deu início a sua apresentação nos Oscar deste ano, no domingo 22, cantando Singing In The Rain, de Dançando na Chuva.

A performance, coreografada por Baz Lurhmann (autor de Wear Sunscreen e diretor de Austrália e Moulin Rouge) teve Jackman e Beyoncé como casal principal e Zac Efron e Vanessa Hudgens (da franquia milionária da Disney, High School Musical) e Amanda Seyfried e Domenic Cooper (de Mamma Mia!) como paralelos.

Dando um verdadeiro show, com vocais excelentes e muita dança (e direito a um telão passando as cenas originais), o mix de músicas da Broadway/Hollywood incluiu sucessos eternos como You're the One That I Want, de Grease; Maria, de West Side Story; All that Jazz, de Chicago; Lady Marmalade, de Moulin Rouge; One Night Only, de Dreamgirls; You Can't Stop the Beat, de Hairspray; High School Musical, de High School Musical 3: Senior Year; Mamma Mia!, de Mamma Mia! e, fechando com chave de ouro, Somewhere Over the Rainbow, de O Mágico de Oz.



O musical está de volta!

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I wanna do bad things with you

Posted by ::MaRi:: on 15:46


True Blood, a nova série da HBO baseada nos livros de Charlaine Harris, entrou na nova mania mundial vampiresca - mas com uma abordagem mais adulta.

Uma comparação pobre e simples pode ser feita: é o Twilight dos crescidinhos, a parte picante da história dos vampiros que todos querem saber, mas tem medo de assumir. As propagandas e a abertura já dão uma idéia do que se pode encontrar em TB: sexo selvagem, sensualidade e muito sangue, tudo isso regado a rock'n roll. Aliás, o nome da música da abertura é I wanna do bad things with you (Eu quero fazer coisas ruins/proibidas com você), de Jace Everett. Precisa dizer mais alguma coisa?

O mundo está passando por uma revolução: cientistas japoneses inventaram um sangue sintético, o Tru Blood, que trouxe os vampiros de volta para a sociedade. Claro que nem todos concordam com isso, ou aceitam. Não é o caso de Sookie Stackhouse (Anna Paquin, de X-Men), uma garçonete da cidadezinha de Bon Temps, Louisiana, dotada do poder de ler mentes. Ela logo se interessa por Bill Compton, um vampiro charmoso de 173 anos.

A série conta mais do que uma história de amor humano-imortal. Ela traz toda a discussão política, religiosa e social dessa volta dos rejeitados, como as pessoas se comportam, falam ou agem perto deles, como eles fazem as mesmas coisas em relação aos humanos, o porquê da decisão de tomar o TB, e o que acontece quando não tomam, as diferentes formas de vida e todo o bom complexo existencial que todos adoram.

É instigante, curioso, intenso, engraçado e sexy, completamente viciante. Apesar do bom enredo e dos bons atores, as menções e comparações com Buffy, Angel e Twilight são inevitáveis, e a principal acusação pode ser de ter se "aproveitado" da onda trazida por Stephenie Meyer, mas os fãs parecem não se importar. Ao contrário, os twilighters adoram True Blood.

A série, criada por Alan Ball (Six Feet Under), estreou no Brasil esse ano e está no quinto espisódio, ainda dá tempo de acompanhar (os resumos podem ser assistidos no site oficial). O canal principal é o HBO Plus e os episódios inéditos vão ao ar aos domingos.

Buffy, Angel, Twilight, Blade ou True Blood: os vampiros estão mais em alta do que nunca.

Site oficial: http://www.hbo.com/trueblood/

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We all need a little help

Posted by ::MaRi:: on 15:47
Depois do enorme sucesso como Edward Cullen em Twilight/Crepúsculo (de Stephenie Meyer), o mais novo hearthrob de Hollywood, Robert Pattinson, promete mais 2 excelentes filmes - ou atuações, pelo menos.

O primeiro é Little Ashes, com Rob no papel do jovem Salvador Dalí da Madrid de 1922, à beira da revolução cultural trazida pelo jazz, Freud e avant-garde. Tudo começa na faculdade, onde Dalí fica amigo de Federico García Lorca e Luis Buñuel, formando mais tarde um trio muito habilidoso e o mais moderno da cidade.

Logo, Salvador sente-se atraído por Federico, que gosta de Magdalena, e Luis vai para Paris à procura do sucesso. Depois, Dalí vai encontrá-lo e inicia um caso com Gala, uma mulher casada, enquanto trabalha em um filme surrealista com Buñuel. Já em 1936, à beira da Guerra Civil Espanhola, o casal convida Federico (que havia ficado sozinho em Madrid) para um jantar, que termina em desastre. Quando, uma semana depois, descobre-se que Federico estava morto, Salvador cai em si e percebe, tardiamente, a profundidade do seu amor por ele. O filme é de Paul Morrison e o elenco conta ainda com Javier Beltrán (Federico), Matthew McNulty (Luis), Marina Gatell (Magdalena) e Arly Jover (Gala).

O segundo - e o mais esperado por minha parte - é How To Be, um drama/comédia que traz Pattinson também como protagonista. Arthur é um músico frustrado de 20 e poucos anos numa crise de meia-idade que foi largado pela namorada e volta a morar na casa dos pais, com quem não se dá bem.

Seus dois amigos, Ronny e Nikki querem montar uma banda, mas como Ronny tem agorafobia, eles não podem ir além do jardim do apartamento. Art apela, em certo momento, para a auto-ajuda, lendo o livro It's Not Your Fault (Não É Culpa Sua), que o leva ao Dr. Levi Ellington, o autor, que mais tarde será pago com uma herança do garoto para acompanhá-lo por todos os lugares, como um guru de vida.

O filme, que já teve algumas exibições no Brasil ano passado, estréia oficialmente nos Estados Unidos em abril e, consequentemente, aqui também - ou depois. O diretor é Oliver Irving e no elenco ainda estão Rebecca Pidgeon (mãe de Art), Jeremy Hardy (pai de Art), Powell Jones (Dr. Levi), Johnny White (Ronny) e Mike Pearce (Nikki). A trilha sonora, já disponível em alguns sites, traz novamente a voz e a música de Pattinson, muito elogiado por suas 2 participações na trilha de Twilight (nas faixas Never Think e Let Me Sign).


Sites oficiais:
http://www.littleashes-themovie.com/
http://www.howtobemovie.com/
Fonte Paralela:
http://howtobe.robertpattinsonbrasil.com/?id=elenco

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No day but today.

Posted by ::MaRi:: on 16:43
Se você é um daqueles amantes de musicais (ou simplesmente curioso), alugue RENT, a versão em filme do musical da Broadway. Mas prepare-se: são milhares de músicas (excelentes, por sinal) encaixadas em um enredo para lá de "alternativo".

Local? New York City, véspera de Natal de 1989. Os personagens? Mark, o cdf cineasta; Roger, o roqueiro complicado; Collins, o tranquilo professor; Angel, o drag queen recheio do bolo; Mimi, a dançarina de um clube masculino; Maureen, a revolucionária; Joanne, a advogada homossexual; e Benny, o amigo vira-casaca.

A história? Roger e Mark moram em um prédio num bairro onde ninguém tem condições de pagar o aluguel (rent, em inglês). O sogro de Benny é dono do quateirão e manda o genro ir cobrar os aluguéis atrasados que ele tinha deixado passar até agora. Então Benny propõe um trato, Roger e Mark fazem Maureen (a ex-namorada de Mark que o largou por Joanne) desistir de fazer um protesto e eles podem morar ali de graça. Roger fica em um chove-mas-não-molha com Mimi, que mora no apartamento debaixo, e Collins e Angel formam um casal gay. Mas não é só para os relacionamentos homossexuais que você tem que se preparar: Roger, Mimi, Collins e Angel são HIV positivo.

O musical é único porque trata da doença, da vida e da juventude de uma forma diferente e, como diz Lulu Santos, eles acham "válida toda forma de amor". E é esse o principal lema e tema, viva o amor. Em meio a doenças e desavenças ele deve prevalecer. E o filme retrata vários tipos dele, o não-correspondido, o complicado, o simples, o homossexual, o heterosexual, e milhares de outras facetas do sentimento mais procurado do planeta. A letra da música Seasons of Love explica bem: Como você mede a vida de alguém? Por que não medir pelo amor?

Eles também defendem a vida boêmia e o Carpe Diem (no day but today, o nome de outra música, significa 'não há nenhum outro dia a não ser hoje', em português). O fato é que os personagens não têm como pagar o aluguel, se forem despachados não têm para onde ir, mal conseguem sustentar-se mas, apesar de tudo, entregam-se à vida de tal maneira que causam inveja.

Um plus: Robert De Niro é um dos produtores e Chris Columbus (sabe, o do Harry Potter?) é o diretor. O elenco conta com Anthony Rapp (Mark Cohen), Adam Pascal (Roger Davis), Rosario Dawson (Mimi Marquez) e Taye Diggs (Benjamin Coffin III).

RENT vale a pena. É delicioso, irreverente, revolucionário e apaixonado pela vida. E sim, você vai ficar voltando naquela música que você adorou. Já para você que achou que não é seu tipo de filme, é válido dar uma olhada na trilha sonora, principalmente nas músicas Season of Love, La Vie Bohème (veja o vídeo!), No Day But Today, Light My Candle, Take Me Or Leave Me e The Tango: Maureen.

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Um ano sem Heath Ledger

Posted by ::MaRi:: on 14:36


Há um ano o querido ator Heath Ledger (1979, Austrália – 2008, N.Y.) faleceu de overdose acidental de analgésicos. A notícia chocou meio mundo e logo começaram as especulações. Depois de meses a imprensa aparentemente se convenceu de que tudo não passou de um incidente fatal. Mas essa não era a única polêmica ao redor de Heath. Poucos meses depois seu penúltimo filme estreou nos cinemas, Batman – O Cavaleiro das Trevas, no qual fez o papel do vilão maluco Coringa. Foi, provavelmente, o filme mais comentado de 2008. 2008 foi o ano de Heath. Seu trabalho em Batman imortalizou Ledger e marcou o mundo cinematográfico de tal forma que a única coisa que restou foi dar prêmios.


Há pouco mais de uma semana saiu o primeiro, um Golden Globe. Quando foi anunciado, a platéia de estrelas hollywoodianas aplaudiu de pé. Hoje, exatamente um ano após a morte de Ledger, saiu a indicação do segundo (e mais esperado): a indicação póstuma ao Oscar, concorrendo na categoria de Melhor Ator Coadjuvante (Batman). Enquanto o último filme, The Imaginarium of Doctor Parnassus, não sai, esperamos com tristeza e figas nos dedos que o Oscar vá para as mãos de Matilda, filha de Heath e Michelle Williams.


A cinematografia do ator conta com 10 Coisas que Eu Odeio em Você, O Patriota, Coração de Cavaleiro, Casanova, O Segredo de Brokeback Mountain, Os Irmãos Grimm, Eu Não Estou Aqui e, mais recentemente, Batman – O Cavaleiro das Trevas e The Imaginarium of Doctor Parnassus. Esse último filme Heath não teve a oportunidade de terminar e seu papel foi assumido por Johnny Depp, Jude Law e Collin Farell, para arrecadar dinheiro para Matilda, que ficou sem nada do pai devido a falta de atualização do testamento.


Para fechar com chave de ouro, "Why so serious?"

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116 - LOST e Prision Break CANCELADAS

Posted by ::MaRi:: on 14:56

Sim, infelizmente é verdade. O ano de 2009 será o último da série Prision Break e o penúltimo para a sensação LOST.

Prision Break foi criada nos Estados Unidos em agosto de 2005 e chegou ao Brasil 2 meses depois, distribuída pela FOX. A série, que vai para a quinta e última temporada nesse ano, trata dos irmãos Lincoln (Dominic Purcell) e Michael (Wentworth Miller, jogado nos holofotes graças ao seu papel). Lincoln está no corredor da morte e será executado logo mais por um crime que Michael acha que ele não cometeu, o que o deixa desesperado. Como é um engenheiro civil e tem as plantas da prisão, Michael rouba um banco para ir para a mesma penitenciária do irmão, a estadual Fox River, e bolar um plano para tirar Lincoln de lá e provar sua inocência. "PRISON BREAK tem semelhanças com diversos filmes, combinando a esperança de "Um Sonho de Liberdade", a camaradagem de "Golpe Baixo" e a tensão de "Fugindo do Inferno". Essa intrigante nova série irá relevar detalhes adicionais sobre o quebra-cabeça a cada semana, enquanto Michael continua seu jamais imaginado plano para completar a mais ousada fuga da prisão — e solucionar a conspiração nacional que foi o verdadeiro motivo para ter levado seu irmão à ser preso" explica o site Terra na sessão Séries Online.

Já LOST precisa de muito menos explicação. A série, que terminará em 2010 na sua sexta temporada, é um sucesso completo no Brasil desde a sua chegada em 2005 (6 meses depois da estréia nos EUA) no canal AXN. Diferente de tudo antes visto na televisão, o enredo prende o telespectador ao criar um enorme quebra-cabeças, que custa a ser resolvido, deixando todos desnorteados e intrigados para saber o final. Foram lançados livros, documentários e cada um tem a sua teoria, nunca realmente chegando a um ponto concreto. Como, quando e por que são perguntas frenqüentes em todos as temporadas.

A história do grupo de sobreviventes do vôo da Oceanic 815 roda principalmente sobre algumas pessoas: o médico - e líder - Jack (Matthew Fox, de Speed Racer), o bonitão Sawyer (Josh Holloway), a garota do triângulo amoroso com os 2 anteriores, Kate (Evangeline Lilly), o peso pesado Hurley (Jorge Garcia), o iraquiano Sayid (Naveen Andrews), o não-mais-paraplégico-na-ilha-com-mania-de-perseguição Locke (Terry O'Quinn), o navegador perdido Desmond (Henry Ian Cusick) e o malvado Ben (Michael Emerson).

A grande 'sacada' dos criadores foi conseguir fazer tantos segredos juntos se misturarem e se confundirem ao mesmo tempo, confundindo o telespectador no aspecto de se tal cena é importante ou não e por quê. Outras ótimas artemanhas são os flashs constantes entre passado, presente e futuro, a aventura e o suspense redobrado. Prova maior não há: a revista TIME fez uma lista com os 10 melhores episódios de séries em 2008 e Lost ficou no topo, com "The Constant", o 5º da quarta temporada.
A Rede Globo começou a passar a quarta temporada no domingo, dia 11/01.

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115 - Pensamento

Posted by ::MaRi:: on 14:51
Se os países redirecionassem o esforço que eles usam para produzir armas nucleares (e usá-las) e se odiar para acabar com o aquecimento global, as doenças, a fome e a miséria mundiais, presenciaríamos a tão esperada evolução da humanidade. Não se trata de uma evolução mecânica, robótica, mas uma evolução no pensamento, ao se dar conta de que só unidos conseguiremos alcançar o que cada um tenta individualmente. A guerra não existe, e a insistência em fazê-la entra em conflito com a única fonte realmente não-renovável (a água vai ser uma tristeza, mas existe a dessalinização): a fonte da vida.


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114 - Gaza

Posted by ::MaRi:: on 14:28

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